Nascida na Holanda, em 1965, Diana teve sorte de nascer em um país com sistemas de educação e de saúde gratuitos de qualidade. Sua criação, entretanto, estava longe de um mar de rosas. Traumas físicos e emocionais, além de abuso sexual, marcaram sua infância. Ela recebeu, involuntariamente, conhecimento do impacto negativo que o trauma pode ter nas suas habilidades de aprendizado. Como resultado, ela desenvolveu ao longo da vida empatia para com jovens que passaram por eventos semelhantes.
Lentamente Diana processou e curou seus traumas. Estudou para um diploma de Bacharelado em Gestão de Recursos Humanos antes de completar um mestrado em Administração de Negócios. Sua carreira se desenvolveu no campo da Gestão de Recursos Humanos e sempre focou na Estratégia de Desenvolvimento Humano. *Os dois, bacharelado e mestrado, completados na Holanda e Oriente Médio.*
Em 2010, Diana se mudou para o Brasil com seu marido, Gerard Lenting, onde ela esperava satisfazer seu desejo por trabalhar com os membros desprivilegiados da sociedade. Em 2011, todavia, veio um outro choque: Diana foi diagnosticada com câncer e sua vida virou de ponta cabeça. Suas chances de sobrevivência ao diagnóstico da doença fatal eram incertos. Felizmente, os resultados eventualmente se tornaram negativos e hoje ela pode dizer que é, também, uma sobrevivente do câncer.